Todas
as faculdades que integram a Universidade de Lisboa têm um software que deteta
os trabalhos que foram copiados.
A Universidade de Lisboa (ULisboa) está a reforçar as medidas de
combate ao plágio académico, sobretudo entre alunos de mestrado e doutoramento. Uma medida
que os responsáveis da instituição não relacionam com um aumento do número de
casos detetados e sim com o objetivo de os prevenir.
Este
ano letivo, confirmou ao DN o reitor António Cruz Serra, foi generalizada a
utilização do Ephorus, um programa que permite cruzar todos os
trabalhos apresentados pelos alunos com bases de dados internacionais. "Já
era utilizado em algumas escolas e fez-se a aquisição para o conjunto da
Universidade", explicou.
No
dia 19 de fevereiro, o Instituto de Educação da ULisboa divulgou uma nova "deliberação
sobre o plágio académico", onde recomenda aos professores que "nas
atividades letivas abordem a questão" e que "exerçam vigilância sobre
os trabalhos escritos que lhes são entregues para avaliação", nomeadamente
através do Ephorus. Os
alunos que apresentam documentos passam a ter de assinar uma declaração
confirmando conhecer as regras.
A
nível nacional, O Ministério da Educação, através da Inspeção Geral da
Educação, apenas investigou sete casos de plágio nos últimos quatro anos. Mas
há estudos que apontam para taxas de incidências até aos 40% entre os
estudantes.
Além
de estar sujeito a sanções académicas, como a perda dos graus, o plágio
constitui crime de contrafação punível com penas de prisão até aos três anos.
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